25 e 26/3 – “Carmina Burana”, com Coral e Sinfônica no Palácio das artes

A famosa cantata “Carmina Burana”, considerada a obra prima do compositor alemão Carl Orff, ganhou mais uma interpretação na edição da série Concertos da Liberdade. Com regência do maestro titular do Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG), Hernán Sánchez, a Fundação Clóvis Salgado promoveu duas apresentações da composição. Para esse grande concerto, o CLMG juntou ao Grupo de Percussão da UFMG e ao Coral Infantojuvenil do Palácio das Artes, com acompanhamento dos pianistas Fred Natalino e Patrícia Valadão. As apresentações ainda contou com as participações dos solistas Melina Peixoto (soprano), Júlio Mendonça (tenor) e Lício Bruno (Baixo/Barítono).

Apresentações acontecem em 25 e 26/3, às 20h; haverá, ainda, participação do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e dos solistas Melina Peixoto, Aníbal Mancini e Licio Bruno

Para iniciar a temporada de concertos de 2025, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) e o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) apresentam uma obra que propõe uma imersão nas tradições da música clássica ocidental. Nos dias 25 e 26/3 (terça e quarta-feira), às 20h, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes será palco para a interpretação de “Carmina Burana”, como parte da série “Concertos da Liberdade”. Composta por Carl Orff em 1936, a cantata é uma das mais populares do repertório coral-sinfônico e traz uma poderosa combinação de vozes e orquestra. Sob a regência de Ligia Amadio, a obra será apresentada integralmente, e haverá, também, participação do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e dos solistas Melina Peixoto (soprano), Aníbal Mancini (tenor) e Lício Bruno (barítono). Os ingressos estão disponíveis por R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira), à venda na Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes.

O nome “Carmina Burana” significa “Canções de Benediktbeuern”, local onde um manuscrito medieval foi encontrado por Johann Andreas Schmeller, em 1847. Composto por 254 poemas dos séculos XI a XIII, o texto reúne poesias de caráter profano, abordando temas como amor, prazer, bebida e críticas ao clero, escritas em latim medieval, francês provençal e médio-alto-alemão. Em 1936, Carl Orff selecionou cerca de 20 desses poemas e os musicou com uma abordagem inovadora, incorporando elementos medievais como o canto gregoriano. A obra é reconhecida especialmente pelo coro de abertura e encerramento, “O Fortuna”, que evoca um destino implacável e imprevisível. O trecho já liderou uma lista da BBC das faixas clássicas mais ouvidas e foi utilizado em vários trailers, comerciais e programas de televisão devido à sua natureza poderosa e dramática. O coro faz parte de diversas trilhas sonoras, como das séries “Glee”, “How I Met Your Mother”, “Os Simpsons” e mais. 

O espetáculo “Concertos da Liberdade – Abertura da temporada 2025 – Carmina Burana” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Girando a roda da fortuna – O solista Licio Bruno já venceu o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Cantor Brasileiro e é um dos mais celebrados cantores líricos brasileiros, com mais de 10 premiações nacionais e internacionais. Lício, que já participou de concertos da OSMG de obras como “O Messias”, de Händel, e “Réquiem Alemão”, de Johannes Brahms, retorna para participar da cantata de Carl Orff novamente, após a última apresentação da obra em 2023. 

“Participar de ‘Carmina Burana’ é sempre um evento muito especial e muito alegre. A música evoca os prazeres deste mundo. Embora aparentemente sejam poemas recolhidos dentro de uma região de cunho religioso, os cânticos e as poesias são sobre a vida profana e falam do prazer da vida, do amor… Então, falar de ‘Carmina Burana’ é uma celebração da vida e dos prazeres. E justamente por isso a roda da fortuna gira, e ela gira sempre e volta para um ponto onde ela retorna para um ponto de dificuldades, porque a vida mundana não se resolve em si mesma, de acordo com a visão desses poetas”, explica o baixo barítono.

Em abril de 2023, o Coral Lírico de Minas Gerais apresentou “Carmina Burana” em uma versão para dois pianos. “Agora, vamos mostrar uma nova, da mesma cantata, só que com a orquestração para a orquestra sinfônica, que tem um colorido maior e oferece ao público uma gama de sons maior e mais interessante. Para mim, é sempre um prazer grande, e ‘Carmina Burana’ já se tornou uma obra que está praticamente sempre presente na minha vida. Eu a interpretei em 2024 com a Sinfônica do Estado de São Paulo, e agora é o terceiro ano consecutivo. Dessa vez, novamente em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, o que para mim é motivo de muita alegria”, comemora Licio.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Concertos da Liberdade – “Abertura da temporada 2025 – Carmina Burana”

Data: 25 e 26 de março (terça e quarta-feira)

Horário: 20h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: 10 anos

Valor dos ingressos: R$ 15 a meia-entrada e R$ 30 a inteira, à venda na Eventim e na bilheteria

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