Por meio do programa Cozinha Escola da Sodexo, pessoas em situação de vulnerabilidade social receberão capacitação gastronômica e em gestão para terem seus próprios negócios
Com o objetivo de empoderar pessoas em situação de vulnerabilidade social, a Sodexo, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), realizou uma edição especial de Natal do programa Cozinha Escola, iniciativa focada em formação gastronômica e capacitação profissional. Com ênfase nas festividades de fim de ano, o curso foi direcionado aos moradores da comunidade do Jardim Canadá, localizada nas proximidades do Campus Aloysio Faria da FDC, em Nova Lima (MG).
Por meio da Fundação Dom Cabral, a edição está inserida na iniciativa Pra>Frente, apoiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Movimento Bem Maior, para impulsionar o empreendedorismo popular por meio da capacitação e desenvolvimento de negócios locais. O valor do projeto é de R$12,7 mil, 50% BNDES (R$6,3 mi) e o Movimento Bem Maior (MBM) apoiará com R$ 2,5 milhões.
O programa possui uma grade de aulas bastante completa, que inclui: sustentabilidade, empreendedorismo, precificação, segurança de alimentos e segurança do trabalho, ministradas por professores da FDC e da Sodexo. Os participantes também terão aulas práticas de confeitaria e panificação, voltadas para a criação de doces e salgados típicos de Natal, ministradas por chef de cozinha e colaboradores voluntários da Sodexo.
Ao término do curso, cada formando recebeu o certificado de conclusão em uma cerimônia especial e poderá receber capital semente, no valor de R$1.500, para ser aplicado em seu próprio negócio. Além disso, os alunos terão a oportunidade de participar de um evento interno da FDC, onde poderão vender seus produtos, produzidos com base nas técnicas e receitas aprendidas no Cozinha Escola.
“Nossa missão vai além do cuidado diário com os nossos clientes, estamos comprometidos em transformar as vidas das comunidades onde estamos inseridos, oferecendo oportunidades reais de crescimento profissional e pessoal. Essa parceria com a FDC reforça nosso papel estratégico e social, tornando viável que essas pessoas se qualifiquem para utilizar a gastronomia como uma oportunidade para geração de renda, melhorando sua situação financeira e promovendo sua autonomia”, explica o diretor de Escolas & Universidades da Sodexo, Sérgio Caires.
“Apoiar o empreendedorismo popular é uma causa que transforma vidas. Estamos falando de realidades que se transformarão com aprendizados e aplicações práticas para essas empreendedoras gerarem mais renda para suas famílias. Acelerar pequenos negócios com esse capital semente somado a educação de qualidade é viabilizar sonhos e novas realidades para essas pessoas”, coloca o diretor de Educação Social, Eder Campos.
“Parcerias como esta ampliam o impacto da nossa atuação, que tem o foco na inclusão social, trazendo oportunidades para que pequenos empreendedores desenvolvam suas competências e aumentem suas rendas, além de contribuir para o crescimento de negócios locais”, comenta Celina Tura Ranqel, chefe de Departamento de Inclusão Produtiva e Educação do BNDES.
“A inclusão produtiva é um dos importantes eixos de investimentos do Movimento Bem Maior. Essa parceria reforça nosso compromisso em apoiar iniciativas que gerem impacto direto na vida das pessoas, oferecendo ferramentas e capacitação para que elas possam transformar seus talentos e esforços em oportunidades reais de renda e autonomia. Acreditamos que é por meio da educação e do empreendedorismo que podemos construir caminhos mais inclusivos e sustentáveis para a sociedade brasileira”, destaca Carola Matarazzo, diretora executiva do Movimento Bem Maior.
Desde 2020, o programa Cozinha Escola da Sodexo se tornou uma ferramenta transformadora nas comunidades, capacitando centenas de pessoas para o mercado gastronômico e incentivando o desenvolvimento sustentável. Por meio de parcerias com empresas e instituições, o programa combina formação culinária e empreendedorismo, preparando os participantes para atuar no mercado de alimentos como autônomos, promovendo assim a geração de renda e independência financeira. O programa já formou 279 pessoas, sendo que mais de 60% estão empreendendo ou empregadas