Seja por meio da capoeira, zumba ou em celebrações, a dança está inserida na vida dos brasileiros. Ela leva saúde e qualidade de vida a quem pratica semanalmente. Por isso, o educador físico e coordenador do curso de Educação Física da UNINASSAU Recife, campus Graças, Fabiano Gomes, aponta os benefícios de movimentar o corpo.
“A primeira vantagem está no físico, pois melhora, desenvolve e ativa a coordenação motora, além de atuar no equilíbrio e na postura corporal. Outro benefício é que estimula a flexibilidade e mobilidade articular. Com a prática da dança, ainda há uma melhora da performance e do aumento das resistências cardiovascular e muscular”, garante.
Ainda de acordo com o educador físico, a outra vantagem de se movimentar está na melhora da autoestima, dos processos emocionais e psicológicos. “A dança, dentro do alinhamento entre atividade e arte, reduz o estresse e a ansiedade por meio da liberação de endorfinas. Além disso, o prazer de realizar essa prática traz o fortalecimento da identidade e da autopercepção”, acrescenta.
Vale ressaltar que os aspectos sociais e culturais também são aprimorados com o movimento rítmico. “As pessoas praticantes desenvolvem o senso de pertencimento e integração social, valorizando a diversidade cultural, principalmente nas danças populares e urbanas. Além disso, a atividade se torna ferramenta de inclusão, especialmente em contextos educativos”, ressalta Fabiano Gomes.
Para Amaro Ferreira, psicólogo e coordenador do curso de Psicologia da UNINASSAU Caxangá, essa prática tem uma influência significativa e positiva na saúde mental. “Ela vai muito além de uma atividade física ou expressão artística, podendo ser vista como um recurso terapêutico. Uma pessoa que dança libera endorfinas, dopamina e serotonina, neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar. O movimento rítmico e repetitivo pode ajudar a acalmar o sistema nervoso, promovendo um relaxamento mental”, afirma.