Cruzeiro vende volante Rebeca ao clube inglês Houston Dash: Especialista comenta movimentação no mercado de transferência

O futebol feminino registrou US$ 15,6 milhões em transferências, com um crescimento de 20,8% no número de negociações, evidenciando um avanço significativo no setor

 

Recentemente o Cruzeiro Esportes Clube oficializou a venda da atleta Rebeca para o clube inglês Houston Dash pelo valor de 1 milhão de reais.

Até o momento, a negociação é considerada a maior transferência do futebol feminino no mercado nacional.

 

Aos 19 anos, Rebeca, coleciona números significativos na carreira, com passagens pela Seleção Brasileira SUB-20.

 

De acordo com  a advogada Edinalva Gomes, especialista na defesa de atletas atuantes no futebol feminino: “A transferência da volante Rebeca, reflete o crescente interesse e investimento no futebol internacionalmente. Há uma clara tendência de aumento nos valores das transferências e na movimentação e na movimentação de jogadoras entre clubes de diferentes países”.

O relatório global Transfer Report 2024 da FIFA revelou um recorde histórico de 78.742 transferências internacionais no futebol profissional e amador.  O futebol feminino registrou US$ 15,6 milhões em transferências, com um crescimento de 20,8% no número de negociações, evidenciando um avanço significativo no setor.

 

Essas movimentações indicam um processo crescente de profissionalização do futebol feminino, impulsionado por:

 

– Maior investimento em jogadoras, com clubes dispostos a pagar valores mais altos por talentos.

 

– Infraestrutura aprimorada, resultante do aumento da movimentação financeira no setor.

 

– Competitividade global, com a circulação de jogadoras fortalecendo o nível técnico das competições.

 

– Maior visibilidade e reconhecimento, ampliando as oportunidades para jogadoras e ligas emergentes.

 

“Contudo, a venda da volante Rebeca ao Houston Dash simboliza um marco importante: o futebol feminino deve construir sua própria trajetória, com planejamento, autonomia financeira e protagonismo no mercado de transferências. Só assim haverá valorização real e investimentos consistentes, sem depender ou ser tratado como anexo do futebol masculino”.

 

 

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