Mais de 800 kg de queijos foram vendidos pelos produtores durante o evento
Oito mil pessoas passaram pela quinta edição do Made in Minas Gerais, na Praça da Savassi, neste domingo, 15 de junho. O evento reuniu restaurantes e chefs de várias regiões do estado, homenageou a Rota do Queijo de Minas, e, pela primeira vez, realizou o concurso “Super Queijos”. Depois de provar as delícias de cada região, o público votou no melhor prato, e o vencedor, com o Troféu Dona Lucinha, homenagem a uma das maiores referências da cozinha mineira, foi o Aligot de mandioca com queijo meia cura, ragu de boi, cogumelos e ora-pro-nóbis, de O Provençal, do chef Gabriel Gaede), de Tiradentes. Já o Troféu “Super Queijos” ficou com o Soberano Mantiqueira, queijo de 130 quilos, 13 meses de cura, feito com 1350 litros de leite, da Queijaria Dom Carmelo, de Itamonte, na Serra da Mantiqueira de Minas. Os “Super queijos” foram avaliados por especialistas, autoridades, chefs, jornalistas, influencers e parte do público, que se inscreveu para saborear e avaliar. A comissão é formada por Jordane Macedo, Ivair e Lúcia, do Queijo do Ivair, Renata De Paoli, do Instituto Curadoria do Queijo (ICQ), e Cassiano Peluso, da Jornadas do Queijo. O projeto cresce de forma colaborativa, com diversas regiões se unindo ao “Super Queijo”, promovendo a valorização, o reconhecimento e a promoção do queijo artesanal e de seus produtores, fortalecendo todo o setor.
O idealizador do Made in Minas Gerais, Jordane Macedo, já anunciou a sexta edição na Savassi para maio de 2026. Segundo ele, “uma vez mais, o Made in Minas Gerais despertou o orgulho do mineiro por sua comida, seu queijo, seu povo, sua cultura e suas raízes”, ressalta. Queijeiros da Rota do Queijo de Minas, ao representar as cinco rotas, venderam seus produtos durante o Made in Minas Gerais, num total de mais de 800 quilos de queijos vendidos.
Homenagem à Rota do Queijo de Minas
Homenageada no Made in Minas Gerais 2025, a Rota do Queijo de Minas, criada em dezembro de 2022, na região da Serra da Canastra, é uma plataforma pioneira, que une diversas regiões produtoras de queijo em um só lugar. O projeto inclui as regiões de Araxá, Canastra, Mantiqueira de Minas, do Mercado Central Entre Serras da Piedade ao Caraça e Diamantina. Para Jordane Macedo, curador gastronômico e idealizador do evento, “a proposta é que os turistas possam visitar fazendas queijeiras nessas diferentes regiões, vivenciando experiências, estimulando o turismo rural e valorizando os queijeiros artesanais do nosso estado”. Os projetos são promovidos pela Culturar.
A plataforma Rota do Queijo de Minas busca valorizar os produtores de queijos artesanais, ao promover o turismo rural e permitir articulações de rodadas de negócios e geração de conteúdo para as queijarias. A ideia é levar os sabores e a cultura do queijo mineiro a lugares onde os queijeiros, muitas vezes, não têm fácil acesso, como restaurantes de chefs renomados, mercados e faculdades, de modo a promover o desenvolvimento sustentável e a valorização de seus esforços. A Rota do Queijo de Minas tem parceria com o UniBH e a Le Cordon Bleu, por meio de aulas, degustações e da cultura e da história dos queijeiros, além de representar os parceiros da Rota em solenidades, nas quais recebem honrarias e premiações. A responsabilidade social do projeto é fundamental, ao apoiar cada produtor e valorizar o queijo de Minas, sua história, sua cultura e sua sustentabilidade, sempre com respeito e dedicação aos parceiros, e com custo zero para os queijeiros.
De fácil acesso, a Rota do Queijo de Minas conta, ao longo do percurso, com placas indicativas do roteiro, onde há um QR Code. De dentro do carro, o turista aponta a câmera do celular e já se direciona à rota do queijo de Minas.
Para mais informações sobre o projeto, visite o link
https://www.rotadoqueijodeminas.com.br ou o Instagram (@rotadoqueijodeminas).
Participantes
O público conheceu pratos de várias regiões: Capitão Leitão (Cristovão Laruça) e Bar do Zezé (Vitor Martins), ambos de Belo Horizonte, ao Centro; Bar do Thom (Thom), de Montes Claros, ao Norte; Dona Lucinha (Marcia Nunes), representando o Serro, e Nosso Marmitex (Mirian Coura), de Rio Piracicaba, a Leste; Porto Capetinga Bar (Daniel Silva), de Santo Hilário – Pimenta, e Ocê tá Bão (Weber Junior), a Oeste; O provençal (Gabriel Gaede), de Tiradentes, e Catorze Cozinha (Matheus Gomes e Pedro Scarpa), de Itanhandu, ao Sul. Depois de experimentar as delícias de cada região, o público participou de uma votação para eleger o melhor prato da cozinha mineira servido no Made in Minas Gerais em 2023. O melhor prato ganhou o “Troféu Dona Lucinha”, em homenagem a uma das maiores referências da cozinha mineira.
Nessa edição do Made in Minas Gerais, participaram do concurso “Super Queijos”: Soberano Mantiqueira, 130 quilos, 13 meses de cura, da Queijaria Dom Carmelo, de Itamonte, na Serra da Mantiqueira de Minas; Canastra Imperial, de 36 Quilos, 12 meses de cura, do Queijo do Ivair, de São Roque de Minas, na Serra da Canastra; Caprino da Mantiqueira, de 50 quilos, 4 meses de cura, da Queijaria Di Capre, de Itanhandu, na Mantiqueira de Minas; e Ouro do Alto São Francisco, de 60 quilos, 6 meses de cura, da Queijaria Fazenda Buritis, de Lagoa da Prata, no Alto São Francisco.
O evento contou, ainda, com atividades como contação de histórias, por Denise Arantes, e intervenções do Circo Sufoco. Dentre as atrações musicais, estavam DJ Aída, banda Putz Grilla, Orquestra Mineira de Viola Caipira e banda Nolli Brothers.
O Made in Minas Gerais é uma realização da Culturar Produções, da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais e do Ministério da Cultura, por meio das leis de incentivo à Cultura, com apresentação da Cemig, patrocínio do Sicoob, Fundação ArcelorMittal, Instituto BAT Brasil e Mercure Savassi, e apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, com o programa “A rua é nossa”, True Type, Sertão Brás, Instituto Unipontas, Chef Raiz e Mercado Central. O evento conta com o apoio das associações queijeiras AQMARA (Araxá), APROMAM (Mantiqueira de Minas), APROQUEIJO (Entre Serras da Piedade ao Caraça), APRODIA (Diamantina), Queijo do Ivair, Instituto Curadoria do Queijo e Jornada do queijo. A gestão cultural é da Pomar Cultural e a produção executiva é de Sandra Trópia.
