Procedimento é considerado seguro e oferece resultado permanente, mas deve ser conduzido por profissional capacitado
Ter um corpo bem torneado é algo de que poucas mulheres desfrutam, mas que já deixou de ser uma condição natural. O que antes representava um sonho passou a ser uma possibilidade de realização. Tanto que um dos hits das clínicas estéticas hoje é o processo de afinamento da cintura, que tem por objetivo deixar o corpo melhor torneado. Chamado pelos profissionais de remodelamento costal, esse procedimento cirúrgico visa alterar a silhueta corporal a partir de intervenções nas costelas flutuantes.
“O remodelamento costal traz resultados impressionantes na estética feminina, mas o procedimento é de certo modo simples. Ele consiste em alterar a disposição das costelas 11 e 12, que são aquelas desprendidas do esterno, que é aquela estrutura óssea situada no centro do peito, e que faz a sustentação da caixa torácica”, explica o cirurgião plástico, Felipe Villaça.
A partir da intervenção nessas costelas, há uma mudança na silhueta corporal que deixa o corpo mais harmônico e bem torneado. “Essa transformação traz impactos não apenas físicos para os pacientes, mas também psicológicos. Sabemos que isso gera notadamente uma elevação da autoestima, porque aproxima a paciente do tipo de corpo com que ela sonha, e que não necessariamente será alcançado com atividade física intensa”, afirma o médico.
Felipe Villaça atribui essa melhora na autoestima também ao fato de que há uma valorização de outras partes do corpo de quem passa pela remodelação costal. Regiões dos quadris, do busto e do bumbum acabam sendo realçadas apenas pelo afinamento.
“É um detalhe inerente à própria cirurgia estética. Como o corpo humano é um todo formado por partes, qualquer mudança acaba tendo reflexos em outros lugares. No caso do remodelamento costal, esse destaque maior para outras partes do corpo tende a ser mesmo positiva”, argumenta o especialista em cirurgia plástica.
Recuperação rápida
Uma das vantagens do remodelamento costal também é o tempo de retorno às atividades cotidianas. Sua recuperação é considerada rápida, desde que sejam preservados todos os cuidados necessários no pós-operatório. As atividades mais leves, como dirigir, executar trabalhos que não exijam esforço físico e até fazer uma pequena caminhada podem ser retomadas em até duas semanas. Já os exercícios pesados, como uma corrida ou academia, são práticas que podem voltar à rotina a partir da sexta semana.
“É claro que vai depender também da recuperação de um paciente pra outro. Cada organismo é de um jeito. E isso passa também pelo período do pós-operatório, que exige manter em dia o uso de medicamentos para controlar a dor e as inflamações, dormir de barriga para cima e evitar determinados movimentos. São instruções que devem ser devidamente passadas pelo profissional, e que ajudam a definir o tempo de retorno à vida normal”, esclarece.