A PRODUÇÃO, QUE RETRATA A HISTÓRIA DE UMA DAS MELHORES SALAS DE CONCERTOS DO MUNDO, VAI AO AR NO DIA 29 DE DEZEMBRO
A TV Cultura exibe no dia 29 de dezembro (domingo), às 16h, o documentário inédito Sala São Paulo – 25 Anos de Espetáculo, que resgata a história do primeiro teatro sinfônico do Brasil, casa da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, considerada uma das melhores salas de concertos do mundo.
Produzido pela emissora, o documentário volta no tempo, desde a construção da Estação Júlio Prestes, passando pela reforma que transformou o jardim de inverno da estação na Sala São Paulo, até o aniversário dos 25 anos da sala de concertos – inaugurada no dia 9 de julho de 1999. Nessa noite, a Osesp executou a Segunda Sinfonia em Dó Menor, de Gustav Mahler, a mesma obra do espetáculo comemorativo em julho de 2025.
A produção também apresenta o projeto do local que enfrentou grandes desafios técnicos pelo caminho – como isolar o teatro do barulho e da trepidação provocada pelos trens, que chegavam e saíam da Estação Ferroviária, mas que se transformou numa joia para solistas, regentes e orquestras. Além disso, o plano ganhou o Prêmio de Excelência, concedido pela Federação Internacional dos Profissionais Imobiliários em Oslo, na Noruega, como “melhor projeto de uso público do mundo” e o jornal inglês, The Guardian considerou o resultado uma das 10 melhores salas de espetáculo sinfônico do mundo.
Desde a sua abertura, a “casa da Osesp” recebeu estrelas de primeira grandeza da música erudita do mundo, porém, a Sala São Paulo abriu as portas para a MPB e outras vertentes artísticas. Pelo seu palco passaram os maiores eventos comemorativos da nossa cultura, as melhores orquestras, as grandes estrelas da música popular brasileira, além dos principais nomes da música erudita mundial.
A reportagem ainda resgata imagens e depoimentos históricos e ouve os principais envolvidos no projeto de reforma da estação Júlio Prestes e da construção da Sala. Entre eles, o ex-Secretário de Cultura de São Paulo Marcos Mendonça; o engenheiro-chefe, Ricardo Rios; o arquiteto responsável pela restauração, Nelson Dupré; o arquiteto responsável pela acústica, José Augusto Nepomuceno, e até o engenheiro norte-americano Chris Blair – representante da norte-americana ARTEC, a maior empresa do mundo especializada em construções de salas de concertos.