Pesquisa revela que homens assumem mais riscos que as mulheres na hora de investir

Crédito: Divulgação

Contudo, especialista em finanças afirma que perfil mais destemido não é, necessariamente, sinônimo de domínio sobre finanças

A última edição do Raio X do Investidor Brasileiro, feito pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha, aponta que 20% da população, sendo a maioria do gênero feminino, investe exclusivamente na caderneta de poupança e 17% dos brasileiros, formados por maioria masculina, investem em produtos variados, como ações, fundos, previdência privada e títulos públicos, além da poupança.

O levantamento demonstra que o comportamento conservador ainda está atrelado ao público feminino, enquanto a diversificação por produtos mais sofisticados, aos homens. “De modo geral, os homens tendem a ter menos aversão a riscos em comparação às mulheres. Por outro lado, elas buscam conhecimento e informação antes de investir, optam por produtos mais seguros, preocupadas em tomar a melhor decisão. Inicialmente, os homens parecem ser mais arrojados e destemidos, investem em produtos de renda variável e maior risco, mas nem sempre compreendem onde estão aplicando o seu dinheiro até sofrerem uma primeira queda e perceberem que o processo não é tão simples como imaginavam”, revela Luciana Ballesteros, fundadora e diretora da Financial Experts e especialista em finanças.

A recomendação da especialista em finanças é que tanto homens quanto mulheres que nunca investiram, comecem com aplicações mais seguras, que ofereçam liquidez e uma taxa previsível. “É a famosa reserva de emergência, que é um dinheiro para um momento de imprevistos, que precisa estar em investimentos seguros e com liquidez imediata. Por isso, podem ser resgatados a qualquer momento. Entre as opções, o Tesouro Selic, que é o título público do governo, e o CDB pós-fixado de um banco de primeira linha”, indica.

Luciana Ballesteros ressalta ainda que não existe um único investimento que seja o melhor, o ideal é montar uma carteira de investimentos diversificada. “A composição da carteira deve contemplar 4 fatores: o perfil de risco, os objetivos – se são de curto ou longo prazo –, o momento de vida – como a necessidade ou não de liquidez frequente – e o patrimônio disponível. Após essa análise, o investidor deve avaliar os produtos disponíveis e ter uma visão global, observar como esses produtos se comportam juntos na carteira, e não individualmente”, encerra.

Sobre a Financial Experts

Fundada em 2019 por Luciana Ballesteros — administradora com especialização em finanças —, a Financial Experts (Alameda Oscar Niemeyer, 288/601, Vale do Sereno – Nova Lima) nasceu com uma missão transformadora: levar educação financeira de qualidade para jovens a partir dos 12 anos. Trata-se da primeira escola do Brasil com esse foco, por acreditar que quanto mais cedo as pessoas aprendem a lidar com o dinheiro, maiores são as chances de construir um futuro equilibrado, consciente e próspero.

Sua equipe é formada por professores qualificados, com certificações nacionais pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e CFP®️ (Certified Financial Planner). O sucesso da sua metodologia diferenciada, com uma abordagem dinâmica, descomplicada e contextualizada com situações do dia a dia, atraiu o interesse de outros públicos. A escola desenvolveu outros dois cursos, o Financial Master, para jovens de 17 a 29 anos, e Finanças para Elas, destinado a mulheres que desejam ser capazes de tomar decisões assertivas de investimento do seu próprio dinheiro. As turmas são reduzidas para garantir a qualidade, atenção plena e interação, e as aulas ocorrem uma vez por semana.

Mais informações: linkedin.com/company/finexperts | @financial_oficial.

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