Nos dias 22, 23 e 24 de agosto o espetáculo Ânima estará de volta ao palco do Teatro Feluma. A peça, consagrada pela crítica, traz a atriz Beth Zalcman no papel de uma tecelã que conta a trajetória de mulheres que mudaram o curso da história. Sexta e sábado, às 20 horas e domingo, às 18 horas.
“Desde sempre e para sempre toda mulher tem parentesco com a primeira estrela brilhante que levou luz ao azul profundo do céu”. A frase, da filósofa Delia Steinberg Guzmán inspirou a autora Lúcia Helena Galvão, em seu terceiro texto para teatro, a escrever ÂNIMA. A peça foi especialmente criada para a atriz Beth Zalcman, retomando a parceria de sucesso iniciada com Helena Blavatsky, a voz do silencio, visto por cerca de 70 mil pessoas e que rendeu a Beth Zalcman o Prêmio Cenym de Melhor Atriz em 2023. Luiz Antônio Rocha, que assina a encenação de Helena Blavatsky, repete a parceria com a autora e a atriz.
O texto traz o desafio de reunir seis mulheres místicas, pensadoras, idealistas e heroínas como Joana Darc, Simone Weil, Helena Blavatsky, Harriet Tubman, Marguerrit Porret e Hipatia de Alexandria. Para unir as personagens uma tecelã ocupa o palco tecendo histórias que deixaram uma marca indelével no curso da humanidade. A ancestralidade da fala se contrapõe com o uso da tecnologia e inova com o uso de drones transportando o público para um evento transformador.
“Quando Lúcia me entregou o texto ÂNIMA, ela me disse: nele estão seis mulheres que marcaram a minha vida. “Fiquei curiosa, emocionada, ansiosa, e na primeira leitura compreendi que eu viveria uma experiência profunda e bela. Mulheres distintas vindas de tempos e espaços distantes, mas conectadas pelo desejo de fazer a vida valer a pena para todos. Para descobri-las tive que mais uma vez mergulhar no meu silêncio, como aprendi com Blavatsky” diz a atriz Beth Zalcman.