Impactos das queimadas no agronegócio serão discutidos em audiência

Foco de audiência da Comissão de Agropecuária serão as consequências para o setor sucroenergético, no qual Minas ocupa posição de destaque.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou quase 70 mil focos de queimadas em agosto. A fumaça se espalhou pelo céu do País e o fogo consumiu animais e lavouras.

Para discutir os impactos dos incêndios rurais no agronegócio do Estado, a Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se reúne nesta quarta-feira (11/9/24), a partir das 15 horas, no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.

A audiência foi solicitada pelo presidente da comissão, deputado Raul Belém (Cidadania), que pretende dar especial atenção às consequências das queimadas para o setor sucroenergético, tendo em vista que Minas conta com a segunda maior produção de etanol e açúcar do País.

“Milhares de hectares de cana foram queimados. Várias pessoas já foram presas por provocar incêndios criminosos, que têm gerado enormes prejuízos ao agronegócio, sobretudo ao setor sucroenergético”, destaca.

Segundo Raul Belém, a audiência será uma oportunidade de discutir com representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Polícia Militar de Meio Ambiente ações para a fiscalização e responsabilização dos criminosos que têm ateado fogo por todo o Estado.

“É importante esclarecer que o produtor rural é vítima. Ele que cuida, zela pela terra, teve sua produção queimada e ainda é envolvido em falácias”, ressalta, em resposta a acusações de que o setor produtivo foi o verdadeiro responsável pelas queimadas.

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