Filarmônica de Minas Gerais apresenta “O Messias”, de Haendel, em concerto especial de Natal , nos dias 17 e 18 de dezembro, na Sala Minas Gerais, às 20h30.

Nos dias 17 e 18 de dezembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta concerto especial de Natal com “O Messias”, de Haendel, uma das obras corais mais icônicas e queridas do repertório barroco. A orquestra divide o palco com grandes nomes do canto lírico, como a soprano Marília Vargas, a mezzo-soprano Juliana Taino, o tenor Daniel Umbelino, o baixo Licio Bruno e o Coro de Câmara Nacional. A regência é do maestro convidado Rossini Parucci. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala, a partir de R$ 39,60 (inteira).

 

Composta em 1741, “O Messias”, transcende o tempo e as culturas e comove o público com sua mensagem de esperança e redenção.  “A obra, especialmente conhecida pelo grande coro “Aleluia”, captura momentos poderosos da vida de Cristo, da profecia à ressurreição, em uma linguagem musical rica e envolvente”, ressalta Rossini Parucci, regente convidado.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Inter, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.

 

Rossini Parucci, regente convidado 

Rossini Parucci é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina e do Coro da Câmara Nacional. Desde 2016, integra o naipe de Contrabaixos da Filarmônica de Minas Gerais. Formado em Música pela Arizona State University (Estados Unidos), desenvolve em paralelo as carreiras de regente e contrabaixista. Como regente, já esteve à frente da Orquestra Sinfônica da Universidad Mayor (Chile), Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra de Câmara de Curitiba, Orquestra de Câmara Solistas de Londrina, All Saints Chamber Choir, entre outras. Em 2018, participou da 10ª edição do Laboratório de Regência, quando conduziu pela primeira vez a Filarmônica. Como contrabaixista, atuou com diversas orquestras e grupos de câmara, destacando-se os concertos com o Brentano String Quartet. Natural de Londrina, Rossini também estudou composição e técnica vocal. Seu primeiro concerto como regente convidado da Filarmônica aconteceu em setembro de 2018, com uma apresentação especial da obra História do Soldado, de Stravinsky. Desde então, voltou a comandar a orquestra como regente convidado em outras ocasiões, incluindo concertos nos anos de 2019, 2021 e 2023.

Marília Vargas, soprano

Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, Marília Vargas divide seu tempo entre o ensino e a carreira como concertista. Estreou nos palcos aos 12 anos, como o Menino Pastor da ópera Tosca (Puccini), sob a regência de Alceo Bocchino. Nas temporadas recentes, cantou a Paixão Segundo São João (J. S. Bach) e interpretou os papéis-título em Alcina (Haendel) e La Serva Padrona (Pergolesi). Também integrou o elenco de Actéon (Charpentier) e Dido e Enéas (Purcell), além de participar da estreia e da turnê nacional de Auto da Compadecida (Tim Rescala) com a Orquestra Ouro Preto. É professora de canto erudito e barroco na EMESP Tom Jobim, onde também atua como preparadora vocal do grupo Coral Jovem do Estado, professora de canto lírico na Escola Municipal de Música de São Paulo e professora convidada do projeto Neojiba, em Salvador. Em 2024, estreou o programa Mater Música na Rádio Cultura FM, sobre mulheres compositoras na história. Este é o seu concerto de estreia com a Filarmônica de Minas Gerais.

Juliana Taino, mezzo-soprano

A mezzo-soprano Juliana Taino é vencedora de diversas competições nacionais de canto, entre elas o Concurso Jovens Solistas da Fundação Clóvis Salgado, o Concurso Maria Callas e o Concurso Linus Lerner. Em atuação desde 2011, foi solista em obras como a Nona Sinfonia de Beethoven, o Stabat Mater de Pergolesi e a Missa de Santa Cecília do Padre José Maurício Nunes Garcia. No campo operístico, participou de montagens de NabuccoLa Traviata e Rigoletto (Verdi), The Rake’s Progress (Stravinsky), O cavaleiro da rosa (R. Strauss), Così fan tutte (Mozart), Sonho de uma noite de verão (Britten), entre outras. Formada em Música pelo Centro Universitário FIAM-FAAM e pós-graduada em Performance pelo Instituto Alpha, integrou as primeiras turmas do Opera Studio do Theatro Municipal de São Paulo e da Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Em 2023, fez sua estreia no Festival Amazonas de Ópera e no Teatro Colón, em Buenos Aires. Este é o seu concerto de estreia com a Filarmônica de Minas Gerais.

Daniel Umbelino, tenor

Considerado uma das grandes revelações líricas do Brasil nos últimos anos, o tenor Daniel Umbelino tem se apresentado em importantes palcos nacionais e internacionais, como a Ópera Semper (Alemanha), a Royal Opera House de Mascate (Omã), o Rossini Opera Festival (Itália) e o Festival Amazonas de Ópera. É vencedor do Primeiro Prêmio Masculino no 15º Concurso Maria Callas, em 2016. Especialista em bel canto, interpretou alguns dos maiores papéis de tenor rossinianos, como o Conde Almaviva em O barbeiro de Sevilha, Lindoro em Uma italiana na Algéria, Rodrigo em Otelo e Belfiore em A viagem a Reims. Cantou também em óperas como Gianni Schicchi (Puccini), A Flauta Mágica (Mozart), La Traviata (Verdi), Romeu e Julieta (Gounod), entre outras. Trabalhou com grandes diretores, como Graham Vick, Emilio Sagi e Bruno Berger-Gorski, e com maestros renomados, como Francesco Lanzillotta, Diego Matheuz e Nikolas Nägele. Sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais aconteceu em 2022, no oratório Elias de Mendelssohn e, em junho deste ano, integrou o elenco da nossa montagem especial da Madama Butterfly de Puccini.

Licio Bruno, baixo-barítono 

Com mais de três décadas de carreira, o baixo-barítono Licio Bruno é um dos mais celebrados cantores líricos brasileiros da atualidade. Atua regularmente junto às principais orquestras e teatros do país e já se apresentou na Europa, América Latina e Ásia. É vencedor de dez primeiros prêmios em concursos de canto, entre eles o Prêmio Carlos Gomes (2004). Interpretou mais de oitenta papéis em óperas de diferentes autores e estilos, e, nos últimos anos, tem se dedicado também à direção de óperas de compositores brasileiros contemporâneos, como Jaceguay Lins e Guilherme Bernstein. Bacharel em Canto e Mestre em Performance, aperfeiçoou-se na Franz Liszt Academy of Music e na Ópera de Budapeste, sendo depois membro da casa e artista convidado. É professor na Faculdade de Música do Espírito Santo, no Instituto Baccarelli e no Coletivo das Artes, onde também desenvolve programas de formação de jovens cantores. Licio esteve conosco no concerto inaugural da Filarmônica, quando fizemos a Nona de Beethoven, em fevereiro de 2008. Desde então, tornou-se presença frequente em nossas apresentações e na Sala Minas Gerais.

Coro de Câmara Nacional  

O Coro de Câmara Nacional é um grupo vocal formado em 2024, sob a direção artística e regência titular de Rossini Parucci. Criado com o objetivo de difundir a música de concerto em formatos intimistas, apresenta-se tanto de forma independente como em parceria com a Orquestra de Câmara Nacional, cuja estreia está prevista para o primeiro semestre de 2025. Ambos os grupos foram concebidos com o intuito de democratizar o acesso à música clássica, buscando principalmente públicos que não possuem o hábito de frequentar salas de concerto. O Coro de Câmara Nacional faz sua estreia neste concerto, ao lado da  Filarmônica de Minas Gerais, em uma interpretação do célebre oratório O Messias, de Haendel. Esta apresentação especial opta por uma formação vocal de câmara para destacar a riqueza e a delicadeza da obra, muitas vezes executada com o auxílio de coros atipicamente numerosos, oferecendo uma nova perspectiva sobre essa peça monumental do período Barroco.

 

Filarmônica de Minas Gerais

Concerto Especial de Natal – O Messias, de Haendel

17 e 18 de dezembro – 20h30

Sala Minas Gerais

 

Rossini Parucci, regente convidado

Marília Vargas, soprano

Juliana Taino, mezzo-soprano

Daniel Umbelino, tenor

Licio Bruno, baixo

Coro de Câmara Nacional

 

 

HAENDEL         O Messias

             

INGRESSOS:

R$ 39,60 (Mezanino), R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 72 (Balcão Palco), R$ 92 (Balcão Lateral), R$ 124 (Plateia Central), R$ 160 (Balcão Principal) e R$ 180 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:

3ª a 6ª — 12h a 20h

Sábado — 12h a 18h

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:

— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana

— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado

— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

São aceitos:

  • Cartões das bandeiras American Express, Elo, Mastercard e Visa
  • Pix

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

 

A Filarmônica de Minas Gerais reafirma, a cada concerto e com uma vigorosa programação, sua vocação pela excelência artística. Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, é resultado de uma política pública do Estado de Minas Gerais, seu principal mantenedor. Conduzida por seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Filarmônica é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas.

A orquestra recebeu numerosas menções e prêmios, possui 18 álbuns gravados e obteve uma indicação ao Grammy Latino em 2020. As temporadas de concertos são realizadas na Sala Minas Gerais, sua sede em Belo Horizonte, em seis séries, sinfônicas e de música de câmara, em que são interpretadas obras do repertório clássico ao contemporâneo, com convidados de destaque nos cenários nacional e internacional.

Cumprindo com sua missão de difundir e promover o acesso à música de concerto, a Filarmônica mantém relevante programação gratuita e de cunho educacional em Belo Horizonte e outras cidades do estado. Possui, ainda, ações de formação profissional, e realiza transmissões ao vivo de suas apresentações.

Referência internacional por seu projeto arquitetônico e acústico, a Sala Minas Gerais é considerada uma das principais salas de concerto da América Latina. Juntas, Filarmônica e Sala Minas Gerais vêm transformando a capital mineira num importante polo da música de concerto.

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