CCBB BH: peça “Margot e a Árvore da Vida” aborda Crise Climática para crianças

Margot – Foto @Marcelo Carrusca_O_TREM (22)

Com música tocada ao vivo e alta interação com a plateia, a peça conta a história de Margot, uma menina com sensibilidade para sentir o que os animais e as plantas sentem, e que embarca em uma missão para salvar o planeta.

O espetáculo encerra a mostra de peças para a infância da “O Trem – Companhia de Teatro”, que celebra 18 anos de trajetória consistente, com 15 espetáculos encenados em diversos festivais e teatros do Brasil e do mundo, como Chile, Uruguai e Portugal, reunindo 38 indicações e 10 prêmios.

Na despedida das férias, no dia 07.02, sexta-feira, estreia o espetáculo “Margot e a Árvore da Vida” que traz, para a criançada, o tema da crise climática. Na trama, Margot tem o poder de sentir o que bichos e plantas sentem e sua vida é transformada com a chegada de um menino do ano de 2325, que vem com a missão de salvar o planeta. Com banda ao vivo, o novo trabalho encerra a mostra de cinco espetáculos da O Trem – Companhia de Teatro, dedicados à infância, em cartaz no Teatro I do CCBB BH. A dramaturgia e direção são de Livia Gaudencio. O trabalho cumpre temporada até 10/02, de sexta a segunda, sempre às 15h. As sessões contam com intérprete de Libras. Os ingressos custam R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-entrada), com desconto de 50% para clientes Ourocard, e estão à venda no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH.  Mais Informações: (31) 3431 9400, no site ccbb.com.br/bh e nas redes sociais:  instagram.com/ccbbbh | facebook.com/ccbbbh.

Entre os estudos divulgados sobre a emergência climática, alguns apontam dados alarmantes para as gerações futuras. A partir da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em que líderes mundiais se reuniram no Egito, em 2022, o UNICEF fez um alerta: crianças e adolescentes são os mais impactados pelas mudanças climáticas, e precisam ser priorizados. No Brasil, 40 milhões de meninas e meninos estão expostos a mais de um risco climático ou ambiental (60% do total) e as mudanças climáticas comprometem a garantia de direitos fundamentais, de acordo com o relatório Crianças, Adolescentes e Mudanças Climáticas no Brasil, lançado pelo UNICEF, no mesmo ano.

Depois de “A Fantástica Floresta”, O Trem volta à cena com o tema da consciência ambiental, desta vez, em “Margot e a Árvore da Vida”. Segundo Livia Gaudencio, que assina a dramaturgia e direção, “a peça é um apelo diante da necessidade urgente de mudarmos de atitude em relação ao planeta. E o teatro é a ferramenta para tornar esse diálogo com os ‘adultos de amanhã’ ainda mais eficiente”, acredita. Na trama, a protagonista Margot, vivida por Deinha Baruqui, tem a sensibilidade de perceber os seres da natureza. A chegada do menino Zyan (Jordan Antunes), vindo do futuro com a missão de encontrar a semente da Árvore da Vida e reflorestar o mundo, envolve Margot, o Zangão e a Cutia (Léo Campos); a Onça Parda e a própria Natureza (Fabiana Loyola) numa jornada para salvar o planeta.

Em cena, a trupe experimenta mais uma vez a música executada ao vivo e utiliza bonecos que representam personagens especiais ao longo da peça. Segundo Livia, “a proposta é que as crianças percebam como cada ação do presente – que na trama chamamos de ‘era irresponsável’ – pode modificar o futuro e evitar o clima desértico e quase inabitável que dominaria o planeta daqui a 300 anos”, destaca.

“‘Margot e a Árvore da vida’ é a síntese e a consolidação do percurso artístico da companhia”, comenta a diretora artística, que assina a dramaturgia de nove trabalhos infantis da trupe e a direção de seis deles. “O diferencial de trabalhar há muitos anos com um mesmo elenco, experiente e recorrente, é obter uma encenação madura e entrosada, de grande qualidade artística”, pontua.

DRAMATURGIA E MÚSICA AUTORAIS

Em 2006, O Trem surge do desejo de um coletivo de estudantes da Escola de Teatro da PUC de seguirem trabalhando profissionalmente. Com a entrada da dramaturga Livia Gaudencio, em 2009, a companhia passa a construir dramaturgias próprias, assinadas pela artista. “Vimos neste caminho a possibilidade de dialogar mais diretamente com questões da atualidade, unindo isso à liberdade criativa que histórias inéditas nos possibilitam”, comenta Livia.

O processo criativo de cada espetáculo sempre parte de uma dramaturgia pronta, que se transforma durante os ensaios, com a colaboração dos atores e da equipe técnica. Livia Gaudencio conta que escrever para o teatro infantil é tão ou mais desafiador: “Procuramos não subestimar as crianças, buscando trazer temas sensíveis, tratados de forma adequada para cada faixa etária. O teatro pode ser uma ferramenta de educação e reflexão sobre a vida e as relações humanas. Criamos espetáculos que transcendem a ideia de puro entretenimento, instigando o diálogo entre crianças e adultos”, destaca.

A música autoral é também uma marca na cena da Companhia, que trabalha com trilhas sonoras originais, compostas por parceiros como Marcos Frederico, Lucas Chiaradia, Hugo Bizotto, Adilson Rodrigues, Leo Mendonza, Chuck Hipolitho, Thiago Guerra, dentre outros. Em alguns trabalhos da trupe, elas são executadas ao vivo. Desde “O Avarento”, que estreou em 2008 com direção de Yuri Simon, o elenco já tocava e cantava algumas canções. Em “A Menina que Entra em Livros”, dirigido por Juliano Barone, além dos músicos executarem a trilha sonora, eles passam a criar também a sonorização das cenas e a interagir com os atores. Em “Romeu e Julieta na Era dos Recicláveis”, que tem direção de Livia Gaudencio, não há texto falado, portanto, a trilha sonora, que foi composta por Hugo Bizzotto e Gabriel Costa, é executada de forma ininterrupta, alternando entre melodias e sonorizações. Depois vieram “O que Mora no Escuro”, “Chapeuzinho Vermelho”, “Um Lugar Chamado Sim” e, agora, “Margot e a Árvore da Vida”, com trilha executada ao vivo e os músicos interferindo mais na cena.

SOBRE O TREM

Desde a sua criação, O Trem – Companhia de Teatro busca inovar em linguagem e conteúdo a cada novo trabalho. Aberta a novas experimentações, a Companhia desenvolve produções de alta qualidade artística, comprometidas com a reflexão, a pesquisa, a formação e a difusão cultural. São 18 anos de atividades ininterruptas em teatro, contando com 15 peças encenadas; mais de 10 prêmios e 38 indicações a prêmios; além da produção de várias mostras de teatro e um festival internacional de artes. “Todo mundo conhece a versatilidade da palavra ‘TREM’, em Minas Gerais. Além disso, os trens conectam culturas, espaços geográficos e afetos. Trem é movimento! E foi esta imensidão de possibilidades que fez a Companhia, que é mineira de nascimento e de coração, ter se inspirado lá em 2006”, comenta Livia.

Hoje, o grupo já se diversificou e conta com integrantes de diversas origens e trajetórias profissionais. Embora traga, em sua longa trajetória, sete trabalhos voltados para o público adulto, alguns deles premiados e dirigidos por conhecidos profissionais da cena teatral mineira, como Pedro Paulo Cava, Yuri Simon, Ilvio Amaral e Maurício Canguçu, chama a atenção o número de espetáculos da trupe – ao todo, nove – dedicados à infância. “Não por acaso o desejo de realizar uma mostra com esse recorte, pois tratam-se de histórias inéditas, criadas para o palco”, comenta a atriz e diretora artística da companhia, Livia Gaudencio.

Circuito Liberdade

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

SERVIÇO

MOSTRA O TREM COMPANHIA DE TEATRO – 18 ANOS

Espetáculos infantis, com textos de autoria de Lívia Gaudencio (diretora artística O TREM)

07 a 10/02 – Estreia do espetáculo “Margot e a Árvore da Vida” (dur.: 60 min.)

Direção: Livia Gaudencio

Horário: Sexta a segunda, sempre às 15h

Local: Teatro I do CCBB BH

(Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – BH/MG)

Ingressos à venda a R$30 e R$15 (meia) no site ccbb.com.br/bh e

na bilheteria física do CCBB BH

Informações: (31) 3431 9400 | ccbb.com.br/bh

instagram.com/ccbbbh | facebook.com/ccbbbh

E-mail: ccbbbh@bb.com.br

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

Assessoria de Imprensa do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

Denise Dalânides – ccbbbh@bb.com.br | (31) 3431-9450 / 9400

Assessoria de imprensa do espetáculo – Rizoma Comunicação & Arte

Beatriz França – (31) 9 9733 3127 e Cristina Sanches – (31) 9 8489 2098

beatrizfranca@rizomacomunica.com.br

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

07 a 10 de fevereiro

Espetáculo Inédito: Margot e a Árvore da Vida

Sinopse: Margot tem o poder de sentir o que os animais e as plantas sentem. Ela tem sua vida transformada quando conhece Zyan, um menino que veio de 2325, com a missão de encontrar a semente da Árvore da Vida. Assim, eles não medirão esforços para modificar o presente e salvar o futuro. A peça faz sua estreia aberta ao público de Belo Horizonte.

Ficha técnica

Texto e direção: Livia Gaudencio

Elenco: Deinha Baruqui, Fabiana Loyola, Jordan Antunes e Leo Campos

Músicos: Hugo Bizzotto e Lucas Chiaradia

Assistente de direção: Paulo Victor

Figurino e Cenário: Camila Polatscheck

Boneco natureza: Dudu Félix

Iluminação: Bruno Cerezoli

Técnico: Cristiano Medeiros

Assistente de produção: Hudson Moreira

Produção executiva: Lucas Chiaradia

Diretor de produção: Marcelo Carrusca

Duração: 60 minutos

Classificação etária: Livre

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