A chuva ininterrupta não impediu um público eufórico de lotar a Arena Fonte Nova domingo (5:5) à espera de Luan Santana e seus convidados. A emoção começou a tomar conta do estádio às 15h, quando os portões foram abertos para o “Luan City Festival Salvador”. O evento contou shows de Berguinho, Calcinha Preta, Simone Mendes, Nattan e, claro, do anfitrião.
Por volta das 15h30, o baiano Berguinho promoveu o pontapé inicial ao Festival, dando as boas-vindas ao evento que, há meses, gerava expectativa na capital da Bahia. A seguir, a consagrada banda Calcinha Preta levou o público ao delírio com os seus hits “Você não vale nada”, “Mágica”, “Sem Explicação”, “Pouca Roupa”, “Agora estou sofrendo”, “Degrau na escada” entre outros. Daniel Diau, Silvânia, Ohara R’Avick e Bel Olliver foram acompanhados do início ao fim do show pelos fãs, que também aplaudiram e abraçaram a participação da forrozeira Eline Martins.
Já era noite, cerca de 18h30, quando Simone Mendes soltou a voz em “Erro Gostoso”, “Dois Tristes”, “Manda um oi”, “Dois Fugitivos” e ainda “O Violão e nosso cachorro”. Passava das 20h, quando Nattan foi recebido com muito entusiasmo pela plateia, que vibrou com as músicas do cantor, como “Amor na Praia”, “Golzinho Vermelho”, “Love Gostosinho” e “Comunicação falhou”.
Às 22h em ponto, Luan Santana ecoava “Deus é Muito Bom”, acompanhado em coro pelos fãs. A chuva, mais intensa, seguiu por duas horas, tempo que o artista, literalmente, emocionou o público com seu repertório. “Meio Termo”, “Vai Chorar no Carro”, “Tímida”, “Calvin Klein”, “Sem Sentimento”, “Mulher Segura”, “Chuva de Arroz”, “Morena”, “Tudo o que você quiser”, “Coração Cigano”, “Abalo Emocional”, “De Javu”, “Pega Escandaloso” e grandes hits de carreira como “Meteoro” e “Sinais” levaram os luanetes a dançar, chorar, aplaudir e vibrar, debaixo de chuva. Esse é um dos motivos, além do talento inquestionável, que consagra Luan Santana como uma dos maiores artistas do Brasil, que torna cada show do “Luan City Festival” inesquecível.