Evento será no dia 03 de novembro, às 19h
A Orquestra Mineira de Rock, uma das referências da música mineira, está completando 25 anos em 2024, uma trajetória marcada por grande sucesso e realizações. Por isso, no dia 03 de novembro, domingo, às 19h, realiza um show especial no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Formada pelos músicos Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Rodrigo Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Léo Dirias – a OMR vai apresentar um repertório especial, um resumo de tudo que já fizeram até aqui – uma mescla dos quatro espetáculos que possuem: Clássicos, Beatles, Brasil e Onírico.
“Vai ser um grande apanhado do que a gente fez ao longo desses 25 anos. Vamos fazer um repertório um pouquinho diferente, renovado, que a gente só apresentou uma vez até hoje em BH”, explica Guilherme Castro, um dos líderes da Orquestra.
Além disso, duas músicas autorais da OMR – Onírico e Maria Fumaça – também estarão no repertório. Elas foram apresentadas no último espetáculo realizado no primeiro semestre na capital mineira e serão gravadas em estúdio em breve. “Teremos duas músicas originais da orquestra que ainda não foram gravadas e que lançaremos em breve como parte das comemorações dos 25 anos. Pretendemos, também em breve, lançar um disco de cada show que apresentamos. Então nossos 25 anos virão com vários lançamentos”, comemora Khadhu Capanema, também líder da OMR.
A Orquestra promete surpreender o público com arranjos inusitados para canções consagradas da música brasileira, erudita e do rock, como “Wish You Were Here”, “Balada do Louco” e “Stairway to Heaven”. Sua formação única contempla 10 vozes, quatro guitarras, dois baixos, dois tecladistas, duas baterias, percussão, flauta, saxofone, bandolim, cello, marimba de vidro, esraj, tabla, sitar, entre outros.
Os ingressos para o espetáculo “Orquestra Mineira de Rock – 25 anos” estão à venda no site da Eventim, a partir de R$120,00 (inteira). Ou também podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes. A produção é da Lira Eventos.
História _____________________________
Em 1998, as bandas Somba, Cálix e Cartoon se reuniram para um show na Pampulha. A ideia era cada uma se apresentar individualmente e, no final, fazerem uma jam session com todos os músicos. O que a princípio era apenas a reunião de três bandas com objetivos e gostos comuns, transformou-se em um único e grandioso show, onde os artistas se revezavam no palco e por fim tocavam juntos, como em uma grande orquestra de rock. Deu tão certo que virou a Orquestra Mineira de Rock (OMR), um dos mais importantes e bem-sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000 no estado.
“Quando começamos a fazer show juntos, as três bandas tocando separadas, no final sempre fazíamos uma jam session, que foi aumentando gradativamente, tomando um rumo e uma forma completamente diferentes. O público encampou a ideia e isso acabou virando um projeto muito maior do que pensávamos”, conta Guilherme.
“Temos uma amizade que é fundamental para a existência da Orquestra, um elemento que faz o projeto ter a força que tem, o que, inclusive, transparece nos shows. Um elemento além do musical que faz esse encontro ser tão bem-sucedido”, comenta Renato Savassi, também líder da OMR. De lá para cá, foram muitos shows e públicos diferentes, incluindo casa lotada e ingressos esgotados. Com o passar do tempo, a OMR foi montando projetos musicais diferenciados, para mostrar a pluralidade do trabalho. Assim, surgiram Clássicos, Brasil e Beatles.