Instituto CURA revela sua agenda 2025, incluindo programação dentro da Virada Cultural dias 23 e 24 de agosto

CURA BH, CURA Macro e CURA Amazônia tomam ruas, praças e territórios no segundo semestre

O segundo semestre de 2025 será um mergulho em três dimensões da arte pública brasileira. O Instituto CURA, nascido do festival que há oito anos redesenha o horizonte de Belo Horizonte, anuncia o CURA BH, CURA Macro e CURA Amazônia: três movimentos que atravessam cidades, florestas e comunidades, sempre guiados pelo encontro entre arte, território e transformação coletiva.

Fundado em 2023 como um caminho natural de amadurecimento do festival, o Instituto CURA é mais que uma organização: é uma plataforma viva para sustentar e ampliar um ecossistema de ideias, ações e artistas que colocam o Brasil no mapa da arte pública mundial. Com o novo site que está sendo lançado este ano, a história do CURA se abre como um passeio pelas paisagens, vozes e cores que moldaram a cidade e o imaginário desde 2017.

“O Instituto CURA nasce como uma plataforma para sustentar tudo o que já fazemos e tudo o que ainda queremos construir. No segundo semestre, estamos com três grandes frentes: a consolidação do CURA BH como um dos mais relevantes festivais da América Latina, a expansão territorial e comunitária com o CURA Macro, e o mergulho na floresta com o CURA Amazônia. O Instituto nos permite pensar o futuro com mais estrutura, mais ambição e mais responsabilidade”, afirma Priscila Amoni, uma das diretoras do Instituto, ao lado de Jana Macruz.


 

CURA BH — 23 de agosto a 7 de setembro

O coração do festival bate na Praça Raul Soares, quintal afetivo e centro simbólico da cidade. O festival CURA BH chega à sua oitava edição reafirmando a força da arte pública na ocupação e reimaginação do espaço urbano. A programação será dividida em dois momentos: o CURA na Virada, nos dias 23 e 24 de agosto, dentro da Virada Cultural de Belo Horizonte com 24 horas de atrações; e o CURA BH, entre 1º e 7 de setembro, com ações que tomam como ponto central a Praça Raul Soares.

Em 2025, o tema é PRACIFICAR — verbo-invenção como um chamado à convivência e à ressignificação das praças da cidade como espaços de encontro, memória e disputa simbólica. A Raul Soares, quintal afetivo do CURA, será mais uma vez transformada em território coletivo de arte, escuta e celebração.

A programação conta com intervenções artísticas, as icônicas pinturas de empenas, atrações que envolvem esporte, premiação do concurso de ideias CURA (concurso que irá premiar estudantes de arquitetura que inscreveram propostas de novos usos para a Praça Raul Soares), entre muitas outras celebrações e manifestações culturais.

“O CURA BH chega ao seu oitavo ano com a maturidade de quem já transformou a cidade, mas com a inquietação de quem ainda tem muito a dizer. Essa edição é sobre a praça, em todas as camadas simbólicas que a envolvem: os corpos na cidade, os dissensos, o comum. É também o início do caminho para os 10 anos do festival, um momento de solidez e reinvenção”, destaca Priscila Amoni.

O CURA BH 2025 é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte. Conta com patrocínio master da Claro, patrocínio da Shell, Budweiser e UniBH, além do apoio da Chico Rei. O projeto é viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e tem realização do Instituto CURA, Agência Urbana de Arte, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais , Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.


 

CURA Macro — julho a outubro, Nova Lima (MG)

Uma mudança de escala e de paradigma: o maior mural em extensão do Brasil. São mais de 110 casas pintadas pelo coletivo indígena MAHKU — Movimento dos Artistas Huni Kuin — em diálogo direto com 110 famílias e seus modos de vida. O projeto, viabilizado pela Plataforma Semente do Ministério Público de Minas Gerais, cobre mais de 5 mil m² e transforma bairros inteiros em obra viva.

O projeto está em curso nos bairros Vila São Luiz, Monte Castelo, Vila Marise, Morro das Pedrinhas, Cascalho e Montividiu, no município de Nova Lima, e será entregue em outubro.

“O CURA Macro é o projeto mais ousado que já realizamos. É uma mudança de escala e de paradigma: em vez de prédios no centro, são 110 casas, 110 famílias. É arte que emerge do território, que envolve as pessoas, que respeita o tempo da comunidade. Um projeto feito com os pés no chão e o coração aberto”, completa Amoni.


 

CURA Amazônia — edição 2025 confirmada

De Manaus ao coração da floresta, o projeto segue construindo o primeiro mirante de arte indígena do mundo. Aqui, o gesto é de escuta: não se trata de levar arte para a Amazônia, mas de amplificar as vozes que já a habitam. Artistas, lideranças e saberes se encontram para criar uma narrativa visual que é tão resistência quanto celebração.

O projeto CURA Amazônia, que ocupou Manaus com arte mural em 2023 e 2024, terá nova edição ainda em 2025. Com foco em escuta e protagonismo indígena, o projeto dá continuidade à construção do primeiro mirante de arte indígena do mundo, no coração da floresta.

“O CURA Amazônia é uma escuta. Não vamos levar arte para a floresta – queremos fazer sua voz ecoar. A proposta é fazer um encontro visual de artistas, lideranças e saberes de lá, de forma contínua. Chegamos à terceira edição e seguimos construindo o primeiro mirante de arte indígena do mundo, no coração da Amazônia”, conclui Priscila Amoni.


 

Sobre o Instituto CURA
O Instituto CURA é uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a arte pública como ferramenta de transformação social, cultural e ambiental. Atua na regeneração urbana, na valorização das ancestralidades e na construção de futuros inclusivos — conectando artistas, comunidades e instituições em experiências que marcam territórios e imaginários.

Mais informações:
cura.art | Instagram: @cura.art | E-mail: cura@cura.art

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