23º Festival Mundial de Circo segue até o dia 17 de agosto

Neste sábado e domingo será aberta a tradicional “Cidade do Circo”, na Funarte, com uma programação gratuita de espetáculos voltados para crianças e famílias, oficinas, mostra de filmes, exposição, desfile, vivências circenses e de feira de gastronomia e produtos inspirados no universo do circo.

 

O 23º Festival Mundial de Circo – primeiro festival internacional dedicado exclusivamente ao circo na América Latina -, segue com a programação até domingo, dia 17 de agosto. Integrado à Temporada França/Brasil 2025, o festival celebra toda a magia e a diversidade da produção circense contemporânea, com uma programação nacional e internacional que, além de brasileiros e franceses, reunirá expoentes de outros países parceiros, como a Argentina. A programação completa está disponível no site www.festivalmundialdecirco.com.br e no Instagram @festivalmundialdecirco.

 

Nesta sexta, dia 15, destaca-se o circo argentino com a “Fanfarria Ambulante” apresentando “A Fabulosa Travessia”, que recria a viagem de uma tripulação hilariante do continente imaginário “Balkanatolia” à sua terra prometida. O grupo se apresenta gratuitamente, às 16h, na Praça da Liberdade.

 

Merece atenção especial ainda a Cia. Barnabô com o espetáculo “Casal 20 – União Instável”, que une teatro e circo de forma original e inovadora para a cena latino-americana, ao abordar um convite inesperado que leva o casal de palhaços Lucila e Lupércio a uma grande missão, trazendo à tona as duas décadas em que estão juntos. O espetáculo fará duas apresentações: sábado (16), às 21h, e domingo (17), às 19h, no Galpão Cine Horto (ingressos a R$ 20,00 meia entrada no site Sympla).

 

“Cidade do Circo”

Montada da Funarte, a tradicional “Cidade do Circo” será aberta no sábado (16) e domingo (17), com a proposta, mais uma vez, de reunir artistas e público em um único local, em uma experiência circense completa. “A Funarte é quase que o coração do festival. Foi onde iniciamos, com a proposta de ser um espaço totalmente ambientado com a estética circense, com lona, picadeiro, para que o público fosse imerso no universo do circo. Foi assim que surgiu a Cidade do Circo, que nos acompanha em quase todas as edições.”

 

A “Cidade do Circo” será palco de uma programação de espetáculos voltados para crianças e famílias, oficinas, mostra de filmes, exposição, desfile, vivências circenses e de uma feira de gastronomia e produtos inspirados no universo do circo. Entre as atrações, está a palhaça Maku Fanchulini, com o espetáculo “Metro e Meio”, baseado em ação física e comunicação cômica com o público. Momentos técnicos, lúdicos e explosivos acontecem de forma dinâmica durante essa apresentação.

 

A brasileira Iara Gueller também se apresenta na “Cidade do Circo”, com a montagem  “99 cm”, que conta a história de uma pequena profissional de circo que cria tudo sozinha (ou quase sozinha) e compartilha com o público sua vida, suas ideias, seus pesadelos e desafios de ser artista e produzir um espetáculo. A programação de espetáculos conta ainda com “Concerto em Ri Maior”, da Cia. Dos Palhaços; “Fragmentos em Cena”, da Artinerant´s; “Hier Arrive Bientôt”, com Cia Atonita; e “Travessia”, da Fanfarria Ambulante.

 

No domingo (17), um grupo de palhaços, músicos excêntricos, cômicos, mágicos, artistas circenses nacionais e internacionais e até uma URSA do Circo Polar Ártico vão invadir a “Cidade do Circo” em busca de um picadeiro disponível para exibir suas habilidades. “Assim surgirá o “Picadeiro Minas”: um convite ao riso, ao risco, à bobagem e à diversão, conduzido pelo Grupo Trampulim, para o público embarcar numa viagem musical multicultural sortida, abundante e elegante”, adiante Fernanda Vidigal.

 

Uma seleção especial de filmes que contam a história do circo, com produções para o público infantil e adultos, será exibida na “Mostra Cine Circo”. Entre os títulos, destaca-se o documentário “Minha avó era palhaço”, de Ana Minehira e Mariana Gabriel. O filme conta a trajetória artística da primeira palhaça negra do Brasil, Maria Eliza Alves dos Reis: o palhaço Xamego, a grande atração do Circo Guarany no início da década de 40.

 

Outra atividade inédita na “Cidade do Circo” é o desfile/instalação NotEqual, marca de moda autoral sediada em Belo Horizonte e criada pelo estilista mineiro Fábio Costa, com a sua nova coleção: Cheia Full. A proposta parte da influência estética e simbólica do circo, com destaque para o exagero das formas, a teatralidade e a força do espetáculo como linguagem de resistência criativa. Inspirada pelas proporções do grotesco popular, a coleção navega entre a fantasia e a crítica. CHEIA/FULL presta homenagem ao artista Benjamim de Oliveira, figura central do circo e do teatro negro no Brasil no início do século XX.

 

As atividades do 23º Festival Mundial de Circo ocupam, desde o dia 9 de agosto, o Galpão Cine Horto, Teatro Sesiminas, Teatro Marília, Sesc Palladium, Sesc Tupinambás e a Funarte, além de parques e praças, como a Praça da Liberdade, Parque Municipal e o Parque da Cidade Nova, com uma vasta programação de espetáculos, oficinas, mostra de filmes e exposições. As atividades na “Cidade do Circo” (Funarte) e nos espaços públicos terão entrada franca. Os ingressos para os espetáculos em cartaz nos teatros custam R$20,00 (meia entrada) e estarão à venda no www.sympla.com.br ou na bilheteria física dos equipamentos.

 

A 23ª edição do Festival Mundial de Circo é realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com o patrocínio do SICOOB, Materdei e da Mascarenhas Barbosa Roscoe. Este projeto foi fomentado pelo “Programa FUNARTE de Apoio a Ações Continuadas 2023. 

 

SOBRE O FESTIVAL MUNDIAL DE CIRCO 

O Festival Mundial de Circo é o primeiro festival internacional dedicado exclusivamente ao circo na América Latina. O evento é realizado em Belo Horizonte desde 2001 com a proposta de valorizar e democratizar a arte circense brasileira, formar plateia para o circo nacional e contribuir para o desenvolvimento econômico, cultural e social do Brasil. O festival já realizou 22 edições, com 1145 apresentações de 560 grupos/artistas de 39 países e de várias partes do Brasil, e contou com a participação do Cirque du Soleil e do circo americano Ringling Bros. 

 

O grande diferencial do Festival Mundial de Circo está na diversidade e na multiplicidade de linguagens e estéticas que o próprio circo oferece. Essa característica faz do festival um evento plural que atinge todas as idades e classes sociais. Ruas, praças, parques, teatros, espaços urbanos, comunidades rurais e, claro, a lona de circo, já foram palco e picadeiro ocupados pela arte circense durante o evento.

 

 

SERVIÇO

23º Festival Mundial de Circo

De 9 a 17 de agosto

Locais: Cidade do Circo (Funarte)

Galpão Cine Horto

Teatro Sesiminas

Teatro Marília

Sesc Palladium

Sesc Tupinambás

Espaços culturais e públicos da cidade

 

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